quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Eu?

Eu que sou poetisa?
Eu que sou inspiração?
Eu de mim não sei nada
Quem sabe mesmo não sou eu

Quem é a flor?
Quem o espinho?
Como sabem eles se são um ou outro?
A verdade é que são um só


Capaz de machucar
Capaz de alegrar
Temendo sempre fazer o mal
Temendo sempre deslizar

E no final
A conclusão é sua
Dizer se fiz bem
Ou dizer se fiz mal

O que importa é que,
No que sei de mim
E é pouco o que sei de mim
Sei que farei o que achar melhor


Procurando esconder os espinhos 
Guarda-los seguros
E revelar somente a flor
Que mal não fará jamais


2 comentários:

  1. De onde vem toda essa inspiracao? :))
    Muito bom o seu post, gostei principalmente do final. Mostra como tentamos esconder nossos lados ruins para nao afastar as pessoas.
    Pelo menos é assim que interpretei xD

    Beijos,
    Claudia

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Hey, Clau! Na verdade eu estava pensando mais na parte de tentar "tirar" as partes ruins, se melhorar para poder ser melhor tanto para os outros quanto para si mesmo.

      E sim, para não afastar aqueles que amamos.

      Desculpa pela demora em responder!

      Bjs

      Excluir