sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Amarela

















Uma lanterninha amarela, preciosa
Ao lado de uma gota de sangue
Como um anel de ouro que se perdeu
Tom de um caráter nobre que não se encontra mais

Tempo, espaço, vida, forma, cor
Todos interligados
Todos independentes
São tempos modernos,
Querem ser acompanhados
Seguidos
Por todos

E a lanterninha amarela ficou ali no canto esquecida
Pois ninguém mais nela repara
Em sua poesia
Não se vê mais a poesia em coisas pequenas como a lanterninha amarela
Não se vê mais poesia

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