sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Nem sempre os gênios são tão gênios assim

Hitler era incrível, não era?



Muitos poderiam ver essa frase como uma blasfêmia ou como palavras de um psicopata.
Mas aquela frase não era nada além da verdade.
Hitler fora incrível afinal. Um verdadeiro gênio, uma pessoa capaz de mudar o mundo, alguém cujo nome ficara gravado para sempre nos registros histórico.
Mas isso não faz dele alguém que orgulhe a humanidade.
Isso não faz dele alguém que possa ser lembrado como herói ou alguém cujos princípios devem ser seguidos.

De onde tirou isso, biscoitinho de gengibre?


De um livro de história, vovó.


Hitler não fora um homem bom definitivamente pertencia ao pior tipo de gente que podia existir. Fora tão mal...Tão cruel e sem escrúpulos.

Vovó, por que alguém como ele é lembrado até hoje?




Isso acontece porque ele causou um grande dano ao mundo, foi um líder revolucionário e maldoso.


É por isso que ele é lembrado? Quero dizer... por ter causado a segunda grande guerra?


Sim.


Ele ficou quieto por um instante. Pensando.

Vovó, por que as desgraças passadas são tão lembradas? Não seria melhor se dessem mais ênfase ao que aconteceu de bom no passado do que ao que foi ruim?


Aquilo era verdade... Parecia até que os homens gostavam de relembrar os sofrimentos antigos.

Acho que você tem razão, meu anjo.


Passou-se mais algum tempo.

O que aconteceu com Hitler no final?


Ele se matou, meu bem.


Afinal não fora tão incrível assim, não passara de um covarde que não admitia a derrota. Mesmo assim, fora capaz de conquistar e manipular uma nação inteira apenas com seu dom de retórica. Seus discursos, suas palavras...
As palavras... Tão maravilhosas eram as palavras! Tão terríveis eram as palavras! Tão mágicas eram as palavras!

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